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quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Criança Interior

A CRIANÇA INTERIOR








Eis aqui, um termo que esteve muito na moda a ponto de ficar desgastado e fazer com que muitos torçam o nariz ao se deparar com ele.

Mas, ele vai ser sempre importante para todos nós, basta termos coragem para encará-lo.

E encará-lo significa enfrentar toda a nossa vida! Rever todos os nossos passos! Reconhecer desvios e traçar novas rotas, muitas vezes dependentes de “retornos” à estrada inicial.

Quando inicio um trabalho terapêutico ou work shops em que pretendo usar técnicas de meditação, sempre peço às pessoas para observarem um bebê dormindo. Tudo neles é diferente de nós. Os movimentos respiratórios são muito mais harmônicos. E esse é só um indício de que nos afastamos de nós mesmos!

Reveja o “filme” da sua vida. Como você era aos 5, aos 10, aos 20?

Como você lida com as mesmas coisas hoje?

Claro que você vai dizer que é tudo muito diferente hoje, que as coisas mudaram com o tempo.

Sim, outros tempos, novas ferramentas adquiridas, mas no fundo aquela criança ainda está lá. Tenha certeza e aventure-se a observá-la para saber o que você tem negado a ela!

Observe também se sua tristeza, angústias, dúvidas ou mau humor atuais não são reflexos da “birra” da sua criança!

Experimente! Você vai se surpreender.

Mas não estacione nas birras não! Preste atenção também (ou até mais) às coisas boas que sobraram dela! E use-as com mais freqüência!

É sério! Faça coisas aparentemente malucas como brincar na balança do parque (nem que depois tenha que fugir do vigia), compre um sorvete, um pirulito, cante e dance quando der vontade, dê abraços e beijos inesperados em quem você ama, esqueça de vez em quando regras de etiqueta!

Regras são válidas, mas há exceções: de momentos! Quebrá-las pode ser salutar!

Você verá que o prazer é imenso!

Vai parecer maluco?

Como assim? Deixe que pareça! O que importa é como você se sente!

4 comentários:

  1. Tão bom conseguir se libertar, conseguir ir de encontro com o nosso verdadeiro ser. E normalmente o que nos traz prazer e nos resgata da loucura desses tempos de sempre "termos que" alguma coisa é justamente a simplicidade infantil de sermos nós mesmos.
    Beijos e abraços fraternos!!

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  2. Olá! Passando para te deixar um abraço!
    Interessante seu post. Acho que devemos sempre nos voltar para dentro de nós mesmo e procurarmos nos conhecer melhor. Uma coisa eu não perdi nestes meus 57 anos de vida, é a alegria e a curiosidade da criança. Mas também tem o lado da teimosia, da birra, etc. O importante é nos percebermos, e estarmos dispostos a melhorar sempre!

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  3. Parabéns, pelo ótimo texto. Gostei de visitar seu blog.
    beijos, amiga

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  4. Linda mensagem, que nos faz acordar e olhar um pouco para o nosso "eu" criança. Parabéns! Reflexão de categoria! Um abraço.

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