sino

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Coincidências?

COINCIDÊNCIAS OU O ÓBVIO ULULANTE?











Como eu disse lá no começo, há muita semelhança entre os escritos de várias religiões, na verdade em todas, e nas teorias filosóficas de todo tipo.

É uma pena que cada um queira puxar a “sardinha” para seu próprio lado e com isso os menos avisados passam a vida se debatendo com suas incertezas, embora pudessem resolver questões existenciais diversas com uma leitura simples de textos consagrados, sagrados ou profanos...

Quer ver? Vamos lá:

Na Bíblia:

“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso, se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão!” (Mat.6:22-6:23)

No Talmude (Judaísmo)

“Não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos” (aprendi com José Luiz Goldfarb)



Sabedoria Tupi (também segundo Goldfarb)

“A beleza está nos olhos de quem vê”

Na Seicho no ie (Kanro no hoou)

“Os sentidos captam senão projeções da mente (...) Tudo que podeis perceber através dos sentidos são projeções da mente e não a realidade prima”

Em A verdade da Vida Vol 22:

“Se a chuva que cai lá fora incomoda a ti que estás dentro de casa, é porque tua mente está presa a ela”

Em “O Segredo”:

“Louve e abençoe tudo no mundo e você dissolverá a negatividade e a desavença e se alinhará com a alta freqüência do amor”

Em “Revelações da Luz e das Trevas” de Luiz A. Gasparetto e Lucio Morigi

“Tudo depende do ponto de vista. As coisas são neutras. De como as vemos é que vai depender o significado, o tipo de experiência que teremos”

No Budismo Tibetano (Dilgo Khyentse Rinpoche)

“Como se manifesta o samsara? Ao tomarmos consciência do que nos rodeia, através dos cinco sentidos, formam-se no nosso espírito múltiplos sentimentos de atracção e repulsa. Não são as percepções em si que nos mantêm no samsara, mas a maneira como reagimos e as interpretamos”.

Budismo Nitiren (Daisaku Ikeda)

“As palavras podem criar tanto felicidade como sofrimento. Procure sempre falar palavras que inspirem autoconfiança, alegria e esperança”

No Astrologia Real (Oscar Quiroga)

“Empreender com alegria o esforço necessário é a marca evidente do espírito. A preocupação que conduz ao desespero é o claro sinal de afastamento do espírito. Isso não acontece, a gente faz acontecer.”

Acho que deu prá entender, não é?

Se quisesse escreveria páginas e mais páginas de textos com o mesmo significado escritos em todos os tempos!

Ainda poderíamos citar palavras que foram passadas de boca em boca ao longo dos tempos por avós, bisavós e que nos dariam a mesma idéia: podemos pintar nosso mundo com a cor que desejarmos.

Eu prefiro um rosa, um azul que transmita tranqüilidade, um branco que dê a idéia de paz.

E você?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

MERGULHOS SALUTARES OU DRAGÕES INDOMÁVEIS?

MERGULHOS SALUTARES OU DRAGÕES INDOMÁVEIS?




Diante da mesma situação, as pessoas tem reações diferentes.

Para alguns, enfrentar determinadas coisas é como mergulhar nas águas de uma lagoa morna e transparente.

Para outras, é como ter que enfrentar um dragão.

De onde vem isso?

Mais uma vez, nossa relação com o medo e a insegurança que nos invade aos poucos ao longo da vida pode culminar em distúrbios emocionais sérios e principalmente em uma vida sem realizações.

Reich entre outras coisas demonstrou bem essa situação ao descrever as couraças musculares.

Nas diversas técnicas de relaxamento (como disse anteriormente) e meditação, também é fácil perceber as dificuldades que alguns de nós tem para retomar um ponto de equilíbrio, usar em cada novo desafio o seu potencial total, sem se portar como alguém que já foi nocauteado antes de a luta começar.

A cada nova experiência desagradável vamos nos “encolhendo”, retraindo e tornando nosso corpo mais rígido verdadeiras armaduras de carne. Nossa respiração deixa de ser natural e muda com nossos humores. Muitos chegam à perda total de contato com o próprio corpo, com a própria razão.

Isso traz a perda da autoconfiança exatamente em situações onde ela é mais importante, como em uma entrevista de trabalho, falar em público, fazer algo pela primeira vez.

O fato é que isso é causado pela nossa longa jornada de absorção de “golpes”, agressões emocionais, passos descuidados que tiveram sua conseqüência.

Há dois caminhos possíveis: Ou você enfrenta o dragão, ou mergulha no lago...

Como?

Faça uma varredura na sua história pessoal. Localize onde tudo começou. Veja a situação com seus olhos de hoje!Use as armas que acumulou ao longo do tempo e descobrirá que muitas vezes pode transformar o dragão em um gatinho fofo ou um patinho de borracha para brincar no lago!

Volte ao seu centro. Ouça aquela criança livre que você foi um dia e se for preciso dê a ela as explicações devidas, ela vai entender.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Meus Problemas

MAS, E MEUS PROBLEMAS?











Comece tentando decifrar do que é que você está falando.

Porque na verdade, tendemos a chamar de nosso, problemas alheios.

Uma vez, um paciente que era corretor de imóveis, fez uma analogia entre sua profissão e os relacionamentos amorosos dizendo o seguinte: “Não se pode transformar primeiro andar em cobertura!).

Era o início de seu processo de alta!

Sim, porque esse é um dos pontos chave para quem busca paz e felicidade: não tentar mudar as pessoas.

Somos eternos egoístas, mas o pior é que a maioria de nós nunca se dará conta disso.

Dizemos coisas assim: “só quero o bem da minha família” “quero o melhor para meus filhos” “mostrei a você o melhor caminho”.

E ficamos inconformados quando os alvos de nossas afirmações decidem não aceita-las!

Mas você já se perguntou se o que significa para você o melhor, o correto, o bem, tem o mesmo valor para o outro?

Parou para pensar se ele tem outros planos?

Aí você poderá me dizer: “eu sei que estou com a razão! Tenho experiência!”

Sim, pela SUA experiência, não a do outro.

É a velha história do pai dono de um grande escritório de advocacia que decide que o filho vai estudar direito, mas ele, o filho quer ser engenheiro!

Não há o que discutir, esse pai quer algo que agrada a ele mesmo, egoísmo puro.

E vamos vivendo de nossas ilusões, criando roteiros com começo meio e fim para os que nos cercam. E no primeiro desvio de rota que cometem consideramos uma injustiça, uma ingratidão e alguns chegam a decretar o fim de sua própria felicidade com tamanha desilusão! E passam a viver reclamando o tempo todo, com uma aura de infelicidade permanente que contamina qualquer ambiente. Acusando a tudo e a todos pelos estragos em sua vida.

Sinto muito, não é verdade.

A responsabilidade é só nossa.

Ofereça o que tem de melhor para quem quiser, mas o outro, aceita somente se quiser!

Melhor ainda quando há uma troca, onde cada um compartilha o que tem de bom e todos ganham.

Pense bem. Se acordássemos para essa realidade evitaríamos muita ansiedade, muitas decepções.

Afinal, se eu deixar o outro seguir seus próprios caminhos sem criar expectativas minhas, não tenho como me decepcionar, porque não vou esperar nada dele! Enquanto ele vive a sua vida, viveremos a nossa, colaborando sim, mas sem interferências, críticas ou cobranças.

Outro grande problema chama-se arrependimento.

Como envenena a vida das pessoas!

Pense um pouco. O que você consegue com arrependimentos?

Apenas mais sofrimento...

Ainda quando nos arrependemos por algo que fizemos podemos tentar consertar as coisas, melhorá-las, compensar...

O pior é o arrependimento pelo que deixamos de fazer! Este sim traz na bagagem uma infinidade de ilusões e munição para atacarmos aqueles ou aquilo que nos impediu de experimentar algo.

Como saber qual teria sido o resultado? Angústia total!

Precisamos ser mais tolerantes com nossas falhas. Vivemos pregando o perdão ao próximo, um ato de caridade.

Porque então não sermos capazes de perdoarmos a nós mesmos?Pense bem, o que você disse ou fez daquela vez era o caminho certo naquele momento, naquela circunstância. Não exatamente um erro, mas uma nova lição.

Responsabilize-se por seus atos e então dê a você mesmo a benção do perdão e verá como a vida transcorre mais leve e consequentemente mais produtiva

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Criança Interior

A CRIANÇA INTERIOR








Eis aqui, um termo que esteve muito na moda a ponto de ficar desgastado e fazer com que muitos torçam o nariz ao se deparar com ele.

Mas, ele vai ser sempre importante para todos nós, basta termos coragem para encará-lo.

E encará-lo significa enfrentar toda a nossa vida! Rever todos os nossos passos! Reconhecer desvios e traçar novas rotas, muitas vezes dependentes de “retornos” à estrada inicial.

Quando inicio um trabalho terapêutico ou work shops em que pretendo usar técnicas de meditação, sempre peço às pessoas para observarem um bebê dormindo. Tudo neles é diferente de nós. Os movimentos respiratórios são muito mais harmônicos. E esse é só um indício de que nos afastamos de nós mesmos!

Reveja o “filme” da sua vida. Como você era aos 5, aos 10, aos 20?

Como você lida com as mesmas coisas hoje?

Claro que você vai dizer que é tudo muito diferente hoje, que as coisas mudaram com o tempo.

Sim, outros tempos, novas ferramentas adquiridas, mas no fundo aquela criança ainda está lá. Tenha certeza e aventure-se a observá-la para saber o que você tem negado a ela!

Observe também se sua tristeza, angústias, dúvidas ou mau humor atuais não são reflexos da “birra” da sua criança!

Experimente! Você vai se surpreender.

Mas não estacione nas birras não! Preste atenção também (ou até mais) às coisas boas que sobraram dela! E use-as com mais freqüência!

É sério! Faça coisas aparentemente malucas como brincar na balança do parque (nem que depois tenha que fugir do vigia), compre um sorvete, um pirulito, cante e dance quando der vontade, dê abraços e beijos inesperados em quem você ama, esqueça de vez em quando regras de etiqueta!

Regras são válidas, mas há exceções: de momentos! Quebrá-las pode ser salutar!

Você verá que o prazer é imenso!

Vai parecer maluco?

Como assim? Deixe que pareça! O que importa é como você se sente!