sino

sábado, 22 de dezembro de 2012

            BOAS FESTAS

As festas de fim de ano são uma oportunidade a mais para manifestarmos nossos sentimentos.

Portanto, eu não poderia deixar a chance passar.

Como diz a música, "amigo é coisa pra se guardar debaixo de 7 chaves, dentro do coração"

Hoje, além daqueles amigos à moda tradicional, os reais, pessoais, temos também os virtuais, como costumo dizer, "materializados" ou não.

Há quem duvide dessas amizades ou que minimize sua importância. Eu não!

Há entre meus amigos virtuais gente que esteve "ao meu lado" em momentos bons ou ruins. Uns, mais presentes que outros, alguns mais intensos, outros mais cautelosos.

Alguns mantem contato diário, nunca dispensam um bom dia, um olá, um beijo, enfim um carinho. Outros, nem "falam" tanto assim, mas em momentos cruciais, descobrimos que estavam ali, nos observando, prontos para estender a mão, apoiar ou até dar um belo puxão de orelha...

E ter pessoas "por perto" toda vez que assim desejamos não tem preço!  

Alguns se tornam tão essenciais em nossas vidas quanto os amigos pessoais ou a família, muitas vezes até mais. E isso acontece por diversos motivos, seja porque por serem semelhantes a nós e por isso nos dão força, ou porque sendo totalmente diferentes nos façam pensar e repensar nossas ideias e atitudes. Há inclusive os que se transformam em exemplos a seguir, os incentivadores, os que nos chamam à razão.

Por isso, temos muito o que pensar sobre essa nova forma de convivência, tentar fazer dela um caminho de compreensão e busca de rotas para um mundo melhor. 

Ainda acredito lá no fundo que isso seja possível apesar das religiões, dos partidos políticos, das filosofias de vida e das posições diferentes que ocupamos na vida.

Precisamos lembrar, que nosso papel no mundo é feito de máscaras sociais. 

Somos bem mais do que essas máscaras.

Somos antes de tudo pessoas.

Espero sinceramente que em 2013 as relações se fortaleçam e nos tragam muitas reflexões e muitas alegrias!







A todos vocês, amigos virtuais, pessoais e materializados, desejo um Feliz Natal e um lindo 2013.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Jamais serei perfeita

Jamais serei perfeita.



Não, eu nunca pensei em ser perfeita e nem acredito que haja alguém que seja ou tenha sido algum dia.

Porém, e embora tenha que ouvir muitas críticas, sempre procurei me transformar em alguém que cultive a paz, os bons relacionamentos e que preze sempre pela liberdade individual.

Minha educação familiar e escolar ajudou nesse processo, eram essas as suas bases. E sei lá porque, sempre fui influenciada pela ideia de que as religiões poderiam colaborar também. Quer dizer, sei o porquê
.
 Ouvimos desde muito cedo que as religiões são importantes, são caminhos para Deus. E para a grande maioria, Deus é paz e amor.

Quem me acompanha há mais tempo conhece minha "trajetória "pela fé.

Fé é um troço com o qual nunca me acertei, sou mais pelas certezas palpáveis ou perceptíveis no desenrolar da vida.

As filosofias orientais sempre foram minhas favoritas. Entre elas sempre tive um grande interesse no Budismo Tibetano, mas só recentemente achei material que eu considero suficiente para me embrenhar pelas ideias desse "ramo" do Budismo.



Vai haver quem diga que existe muita coisa do Dalai Lama publicado. É, existe. Mas tudo que li me pareceu "contaminado" pelos tradutores, pelos entrevistadores ou sei lá como chamar os que escrevem em parceria com ele. 

Nada mais distante do pensamento oriental do que o Ocidente. E no Ocidente, os norte americanos...

Também não vejo perfeição no Oriente. E isso, vive me incomodando na tal busca da perfeição (por favor, entendam que isso é quase uma alegoria!).As atrocidades da China, o número de suicídios no Japão, o absurdo sistema de  castas Indiano e a situação sempre grave no Tibete incomodam . O Oriente Médio então, sem comentários. Sempre fica a pergunta: povos detentores de tanta sabedoria, tanto tempo de história não deveriam viver em paz?

Mas a culpa não é das religiões e das filosofias, é das pessoas, sempre.  

Sua Santidade o Dalai Lama diz que todas as pessoas buscam a felicidade e querem fugir do sofrimento. 



Não vejo declaração ou descrição melhor do ser humano do que esta.

O problema fica por conta do que cada um chama de felicidade e quais meios utilizam para fugir do sofrimento...

O Budismo Tibetano para aqueles que nunca tiveram contato com a cultura oriental é quase uma incógnita. 

É profundo demais e ao mesmo tempo simples demais para nossas cabeças tão afeitas a discursos pedantes e voluntariamente complexos. 

É muito difícil para a maioria guiar-se por uma filosofia que não reconhece um Deus (mas que também não despreza aqueles "nomeados" pelos de outras linhas de pensamento).

Não é tão simples compreender que Buda não é uma pessoa, mas um estado de ser...

Depois de muitas leituras, palestras e conversas , tenho muita vontade de escrever a respeito, de discutir o assunto com gente de outras ideologias, mas não me sinto preparada, talvez nunca o esteja.

                       









Sou tão resistente, que só me senti à vontade para falar um pouco sobre o assunto depois de ter o privilegio imenso de conhecer o Lama Padma Samten, criador do CEBB - Centro de Estudos Budistas Bodisatva que mantem sedes em várias cidades do Brasil. Antes de se tornar um Lama, o mestre´foi mestre em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Conhecer alguém de uma área (a física) da qual sempre fugi  pelas minhas dificuldades em lidar com cálculos e coisa e tal, mergulhado até o cérebro em uma vida dedicada a algo tão etéreo quanto uma filosofia religiosa me fez dar crédito às palavras dele.

Em um dos seus textos ele diz mais ou menos o seguinte: "A visão da paz na roda da vida é: "se todos fizerem o que eu quero então teremos paz". O conflito é inevitável já que somos diferentes (...)"

E não é exatamente isso?

Quem de nós abre mão de suas convicções? Ou ao menos convive e da espaço às ideias alheias sem colocar nisso uma alta dose de ódio, de tentativas de derrubar o outro pelo simples fato de querer sobressair-se?

Eu até diria que conheço algumas pessoas a quem eu chamaria de perfeitas.

Porém, elas são perfeitas em alguns aspectos da vida. Muitas vezes são verdadeiros monstrinhos em outras...

Eu vou continuar buscando meios de aprimorar minha capacidade de relacionamentos pacíficos e sempre que possível construtivos.

Mas,

Jamais serei perfeita...        

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Bolsas e Afins


Não há período da vida onde mais ouvimos falar em bolsas (escola, família, etc) e afins do que o eleitoral.


Candidatos de todos os lugares e de todos os cargos aparecem nas nossas telinhas falando desses "benefícios" como os salvadores da pátria e a garantia ou pior, o indicador de que são muito bem intencionados, de que pensam na população.

Tenho uma pessoa amiga que recebe a tal da cesta básica. Da empresa onde trabalha, ou seja, é o empregador colaborando na aquisição mínima de alimentos de seu funcionário.



De tanto ver o conteúdo ridículo da tal cesta, que não é das piores, é intermediária, fui procurar os valores oficiais e as descrições possíveis na net. Só por curiosidade, já que saber que todo o discurso e mesmo a distribuição de bolsas e afins, é muito pouco mais do que única e exclusivamente resultado de  hipocrisia.

Aí me pergunto como é que as pessoas acreditam que a distribuição de cestas básicas pelo empregador ou os cálculos oficiais feitos para determinar o que é o consumo básico minimamente ideal de uma família, é um indicador de benevolência ou pior ainda eficiência e justiça de um governante.

Não vou discutir aqui as bolsas que existem por aí, vou pensar só na cesta básica.

Tá, se você está morando na rua, desempregado, ou mesmo morando lá num teto qualquer mas sem renda, uma cesta básica recebida é um alívio. Ao menos assim, uma parte da sua família ou talvez toda ela não va morrer de fome. Talvez até você sobreviva.

Mas é só isso. 

Já trabalhei em serviço social público, portanto sei do que estou falando.

Se você tá numa situação melhorzinha, tipo um ou dois salários mínimos mensais de renda familiar, que é o que tem uma boa parte da população, ou se está melhor que isso, algo em torno de cinco salários, então você já tem alguma condição de pensar em algo que não seja morrer de fome. 

Sugiro que nesses casos, você pense no que está fazendo para ter alguma chance de sair do buraco...

Sugiro que você pense se tem que abaixar a cabeça ou endeusar esse povo que fica por aí prometendo "aumento do salário mínimo " que em geral fica em índices que não dizem absolutamente nada a respeito da melhoria da sua vida.

Sugiro que compare quanto você ganha, quanto você gasta e quanto ELES ganham e gastam, afinal é você que banca a vidinha boa de todos eles....

Aí fui ver valores disponíveis na rede.

Foi uma pesquisa tipica do brasileiro-pobre-sem muita instrução. Aquela rapidinha, de alguns minutos, mas oficiais. A do conteúdo da cesta básica distribuídas pelas empresas, fiz num site de uma fornecedora famosa.

Considerando São Paulo, que é onde eu moro. a coisa fica mais ou menos assim:



O salário mínimo é de R$ 690,00

O valor da Cesta básica oficial é de R$ 299,39

Se você usa apenas 2 conduções por dia, coisa rara em cidades grandes, você gasta por mês R$ 120,00
A conta é simples: subtraindo do salário mínimo o que você oficialmente precisa comer, mais a condução hipoteticamente única diária que você utiliza, te sobram R$ 270,61.

Que eu saiba, ainda ficam faltando aí suas necessidades de vestuário, medicamentos e um troço chamado lazer.

Oras! Eu sei que em São Paulo você tem certa facilidade em ter lazer e remédios de graça, mas prá chegar até eles, em geral, vai ter que dispor mais algum dinheiro de condução  por exemplo, ou dispor de tempo (não dizem que tempo custa caro?).

Alem disso, a constituição diz que o salário mínimo deve suprir as necessidades de moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte...),ou seja, faltou a higiene também. 

As cestas entregues pelas empresas, contem mais ou menos o seguinte: 5 k de arroz, 2 k de feijão, 2 litros de óleo (de soja claro), 2 pacotes de macarrão, farinha de trigo, 250 g de café, 1 tempero, 1 pacote de biscoito, 35 g de reffresco, 1 lata de sardinha, 1 k de sal, 1 molho de tomate  e 1 gelatina.


Tente não sentir fome dispondo apenas desses itens aí. Mesmo porque pra fazer bom uso deles você precisa de mais umas coisinhas: o gás (46,00 o botijão), água e algumas vezes luz. E essas eu nem sei qual o valor mínimo, sei que não é pouco. 

Nem vou perder tempo aqui discutindo a adequação nutricional desse cardápio possível.

Aí alguns vão dizer que estou sendo catastrófica. É, estou, a maioria não está assim tão perdida. Rola um churrasquinho na laje de vez em quando, com aqueles refrigerantes alternativos e a cervejinha que a tantos agrada.



E tem também as Casas Bahia da vida, tão criticadas por muitos, mas que permitem ajeitar o cafofo.
.
Talvez devêssemos consagrá-llas como nossas gestoras já que ao menos consideram que o pobre tão cantado pelos políticos, quer mais que uma ração mínima, quer um televisor, um computador, um armário e uma mesa legais....

Esses comerciantes bem sucedidos, tem uma vida bem melhor. Eles freqüentam os mesmos balneários , escolas e restaurantes que os nossos políticos. Aqueles políticos que definem o aumento do salário mínimo e os itenns da cesta básica e que pelo jeito esquecem a pipoca e o picolé que seu filho vai querer no passeio ao parque público...



Ah! Faltou falar dos salários DELES, mas isso, vá ver no portal de transparência dos governos estadual e municipal sem esquecer que lá não connstam os benefícios proporcionados pelo status que os cargos proporcionam.



Se depois disso você ainda achar que deve escolher seus representantes sem anntes pensar e pensar muito, sinto muito mas o seu negócio são mesmo as bolsas e afins....




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Lá do Facebook

Peguei este texto lá no facebook pq achei bem interessante. Não sei quem escreveu.




Um amigo meu publicou isso, e eu adorei e compartilho:

CÉTICO E O LÚCIDO...
No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.

- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E, afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas, às vezes, quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...

PENSE NISSO.....
A pessoa que escreveu este texto foi muito iluminada.
Eu nunca havia pensado dessa maneira. Adorei a forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade.
Como achar que não exista vida após o nascimento??? Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte!!!
Tudo depende de um ponto de referência. Usar o óbvio para explicar o duvidoso.

Aliás... "O que é a vida e o que é a morte?"

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Chance 2012


Escrever sob emoção é um perigo!

Corremos o risco de falar bobagens, exagerar, sei lá!

Mas Olimpíadas sempre me emocionam.

Já passei por muitas, mas com certeza a que mais me marcou foi Montreal em 1976


Eu era jovem, viciada em esportes e claro que isto me trazia interesse no evento.

Mas, tenho certeza de que nunca ficaria tão envolvida com a competição sem o incentivo de meus professores.

Todas as matérias foram envolvidas naquele período.

Professores de geografia falavam sobre o país, de história falavam da história dos jogos, os de matemática faziam cálculos de probabilidade de medalhas, os de física sobre, por exemplo, trajetória dos dardos...

E assim, todos tomávamos conhecimento das histórias de atletas e esportes, nos apaixonávamos por Nadia Comaneci e descobríamos que o mundo tinha muitas cores, dores e amores.


Assim como as artes, os esportes são uma grande oportunidade de sensibilizarmos as pessoas para uma vida de determinação, saúde, cooperação e amizade.

Não sei se a transmissão feita por uma rede  de TV que não tem tradição no ramo afetou o interesse das pessoas pelo evento ou se são as pessoas mesmo que já não se interessam mais.

Mas é muito importante que ao menos os pais, os avós, os professores, estimulem seus filhos, alunos, netos a acompanharem os jogos. Entender a importância da competição, a alegria das vitórias....
Mas o mais importante é valorizar a convivência pacífica entre os povos ali representados através de tantos jovens que parodiando uma performance comum aos que moram em São Paulo: "poderiam estar roubando, cheirando, etc..." mas estão lá, representando seus países depois de anos de dedicação, aprimoramento, disciplina.


Olimpíadas são um exemplo de amor à vida, ao amor e a paz.


Londres nos deu uma abertura de jogos inesquecível. As referências à literatura de Shakespeare, o jardim de bandeiras numa mini highland, a pira inesperada acesa por gente tão jovem e depois de ter navegado pelo Tâmisa...


Os jogos vem aí. Nós mais velhos e informados, temos lá no fundo um temor por lembranças de Munique 72.


Mas precisamos aproveitar a oportunidade de cultivar a paz e o amor através das ferramentas que os Jogos Olímpicos nos oferecem.


É a chance 2012

domingo, 29 de abril de 2012

Relações

Oi pessoal! Estou até com saudades de vocês! Quanto tempo!


É que a vida anda corrida, mas penso em falar com vocês sempre.

Hoje resolvi voltar.

Estive com amigas no último feriado e como sempre, um dos assuntos em pauta
 foram nossas paixões, nossos relacionamentos.

Mulheres na nossa idade (entre os 35 e os 45) em geral já viveram de tudo.

Há as que ficaram em seus casamentos e são felizes é claro, mas a maioria hoje em dia ou está lá pelo terceiro relacionamento estável ou está só.

Há reações e reações.

Tá certo que tendemos a nos apaixonar várias vezes e em geral nos decepcionamos.

Mas, até essa decepção precisa ser bem avaliada, afinal, absolutamente ninguém é perfeito e portanto, achar alguem que atenda à todas as nossas expectativas é praticamente impossível.

Nossos eleitos podem não ser nosso ideal físico, intelectual ou até filosófico. Mas nós os queremos, vai saber porque!

Bom, deve ser porque sempre é bom estar em estado de paixão. Aquela coisa que nos faz vibrar de corpo inteiro, que nos deixa de alma leve mas em suspenso, a espera da presença do outro.

Minhas amigas reclamam de que hoje é difícil você ter relacionamentos "sérios". Mas o que diabos é isso?
Sim, nossa geração (e muitas antes) foram moldadas no conceito formal de família, de casal, de estabilidade.

Mas isso tudo foi cíclico na história da humanidade além de ter sido instituído artificialmente.

Não, não estou pregando contra a família e coisa e tal.

Só estou dizendo que há saídas bem interessantes que contemplam a nossa necessidade de afeto e carinho.

Uma de nós, a mais "séria" da turma surpreendeu a todos ao comentar sobre um relacionamento que vem sendo mantido há anos. Descobrimos ali, naquela conversa, que este é o motivo pelo qual dificilmente a vemos resmungando pela falta de um companheiro ou coisa que o valha.

Ela vem de um casamento de 15 anos que terminou há nove. Segundo diz, essa relação alternativa aconteceu meio por acaso. O cara é amigo de longuíssima data e foi interessado nela lá atrás, antes do casamento, mas na época, nada aconteceu alem de uma boa amizade, embora nem tão próxima assim.

Uns dois anos depois da separação, houve um encontro inesperado, desses que acontecem no supermercado, no shopping. E marcaram uma cerveja para o dia seguinte.

Conversaram sobre todo o tempo em que estiveram longe, afastados pelos casamentos e suas obrigações.

Ela, disse à ele, que precisava "resolver" o lado afetivo/sexual, que não pretendia se transformar em uma freira ou algo assim. Mas também disse que não pretendia se envolver comprometidamente com ninguém por um bom tempo. Estava em plena avaliação do que venha a ser compromisso, responsabilidade dividida, exclusividades...

E foi assim que resolveram a situação.

Desde então, passaram a se relacionar de forma voluntária e muito bem acordada.

São amigos. Amigos que gostam de estarem juntos, de se relacionarem sexual e afetivamente mas sem nenhum vestígio de sentimentos de posse. Quando sinais de possessividade, ciúmes aparecem, param imediatamente, registram a ocorrência e relembram o acordo feito. Pronto, simples assim.

Eu achei a ideia sensacional.

Sei que muitos vão dizer que é cômodo, que nisso as mulheres saem perdendo, que os homens se beneficiam por serem menos fiéis, mais instáveis...

Será?

Pensem um pouco. Seria melhor ficarmos num canto reclamando e esperando a relação "propaganda de margarina" chegar enquanto os homens voam por aí livremente?

Só é preciso total convicção, total auto controle, nada de deixar a coisa mudar para o relacionamento tradicional.

Outros vão dizer: ah, mas pode se transformar. Não, não acho. Os dois tem tudo muito bem esclarecido.

Se adoram, de verdade, mas não esperam por uma permanência na vida do outro, por interferências e nem por dirigirem-se mutuamente.

O que vocês acham??

segunda-feira, 26 de março de 2012

E aí?

Em Brasília um motoqueiro chuta o carro de uma moça que o havia fechado no trânsito
.
A moça (21 anos) por sua vez parte prá cima dele com o carro, e depois de destruir a moto o arrasta por alguns metros.

Em São Paulo um torcedor do Palmeiras é morto com um tiro em um confronto entre torcidas (do Corinthians).

Agressões em porta de escola, ou pior ainda, dentro delas, contra alunos ou professores já viraram rotina.

Assassinato e agressão a mendigos, homossexuais e idosos também.

O número de latrocínios aumenta consideravelmente.

Corrupção e descaso absolutos.

Na política... deixa prá lá vai.


E eu me pergunto: aonde vamos parar?

Sim, porque há artigos e tratados mil falando da evolução humana. Que diabo  de evolução é essa que nos transforma em selvagens? Só estamos evoluindo para a auto extinção....

Ou vai ver é uma transformação do conceito de evolução.

Hummm é isso! Evoluir é acumular bens, galgar degraus passando por cima de quem estiver em nosso caminho, lutar bravamente por vantagens pessoais absolutamente egoístas.

E depois, a grande maioria dos que tem atitudes assim correm para suas igrejas para louvar a seus senhores... sei.

E aí? Como vamos resolver isso? Ou vamos deixar tudo como está e ver no que vai dar?

Aceito sugestões.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

Mais um 8 de Março e o mundo comemora as mulheres.

Acho sim que devemos reverenciar a luta das que nos antecederam aí nos últimos 2 séculos por direitos iguais, na derrubada de preconceitos e pelo fim da discriminação.

Temos um dom especial sim o de gerar outros seres humanos, mas até isso em pouco tempo será dominado pela ciência. A fecundação e o embrião eles já conseguem, claro que ainda descobrem o "forno" adequado.

Nada disso muda nossa auto percepção.

Sabemos que somos especiais no que se refere a sensibilidade, a capacidade de amar, o cuidado com o que e com quem nos é caro.

Só precisamos que todas as mulheres entendam que salvo raríssimos casos, somos nós que educamos os homens, portanto, nossa responsabilidade pelos destinos do mundo é imensa!

É só mais uma data. Permitam-se comemorá-la.

Mas não se esqueçam de que ao final das contas todos somos a mesma coisa, apenas pessoas. Independente de qualquer aparente diferença seja de raça, cor, gênero, condição social, opção sexual ou religiosa.

Espero que um dia tenhamos apenas uma data comemorativa: O dia da pessoa.

Feliz 8 de Março para todas as minhas amigas.