sino

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ensaio sobre a nova amizade

Amigos

Taí uma coisa que todos sabemos do que se trata desde cedo.

A definição muda com o tempo.

Qdo crianças são aqueles com quem brincamos e pronto.

Na adolescência a coisa já começa a mudar. Amigos já não são aqueles que estão constantemente à nossa volta, mas os que estão mais próximos de nosso coração, aqueles aos quais recorremos nos momentos de dúvida  e ansiedade (e são muitos!)

Na vida adulta, eles se tornam mais raros.

Temos muito colegas, mas para alguém alcançar o status de amigo, precisa ser aprovado em alguns "testes" ao longo do tempo.

Me considero uma pessoa privilegiada, pq além dos amigos que fiz adulta, trago comigo vários daqueles que já o eram no final da infância. E isto é fantástico, pois compartilhamos nossa história, sabemos muito uns dos outros, nos conhecemos de verdade. Além disso, há a alegria de ver o convívio dos filhos . É como assistir a um replay de nossas vidas.

Ou seja, são grandes e importantes mudanças.

Aí, qdo tudo parece estável, o mundo muda, e com ele as formas de relacionamento. Surgem as relações virtuais.

E repentinamente vc se pega chamando de amigos, pessoas do outro lado do mundo, que não falam sua língua, que vc nunca viu, mas que acorda pela manhã querendo notícias, tendo algo prá contar, ou estranha a ausência ali, nas poucas polegadas do instrumento que os une.

É fantástico e assustador ao mesmo tempo.

O que assusta são as notícias de golpes e abusos surgidos desses relacionamentos. Mas, tenho prá mim que as vítimas desses fatos, seriam vitimadas também na vida presencial. Sim, pq por mais que alguém tenha o dom de escrever, se observarmos atentamente e por algum tempo suas palavras, conseguimos ter ideia do que são realmente.

Esses relacionamentos com o tempo crescem em importância em nossas vidas, e lá no início das redes sociais, falava-se muito da legitimidade dessas amizades virtuais.

Porém, tenho visto acontecer com muita gente, o mesmo q houve comigo: a aproximação física com amigos virtuais. E aí, a coisa se transforma em algo mais maluco ainda! Me surpreende perceber que o contato previamente virtual, nos faz pular etapas na aproximação real. Olhamos para aquelas pessoas querendo não descobrir, mas confirmar o que "sabemos" sobre elas. Claro que algumas vezes, como na vida real, nos decepcionamos. Mas há as confirmações e as surpresas ao perceber que alguns, que virtualmente não nos atraiam tanto, pessoalmente demonstram que podem ser amigos muito preciosos.

E falo de cadeira! Já venho me aproximando de amigos virtuais há mais ou menos 1 ano e meio. A última experiência foi no último final de semana no Rio Grande do Sul durante o #TwitterMix.

Descobri por exemplo, que não sou atraída por perfis coorporativos, mas que posso me "apaixonar" pelos que estão por trás deles! Que pessoas que no virtual nos parecem sérios demais pelos assuntos que abordam ou pela maneira que falam, podem se transformar em ótimos companheiros de conversas despreocupadas, brincadeiras...

E tudo isso ainda tende a mudar mais ainda. O que será que vem depois? 

Só sei, que teremos que repensar os conceitos sobre amizade, sobre a vida de maneira geral.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Epílogo

EPÍLOGO:





Bom, falei, falei e sei que jamais conseguiria dizer tudo o que gostaria.

Também sei que ninguém consegue agradar a todos.

Só espero que vocês considerem tudo o que disse aqui, que interajam com comentários que acrescentem algo.

E que comecem, considerando a penúltima parte deste trabalho, e não me julguem. Ao menos não me julguem mal. A intenção foi boa.

Agora, se o fizerem, tenham a certeza: sou da paz, busco a paz, mas se você não gosta disso,

Não estou nem aí!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Não Julgarás

NÃO JULGARÁS






Sabe, acho que esqueceram de incluir o “Não Julgarás” aos 10 mandamentos.

Tá certo que as pessoas há muito tempo burlam os 10 mandamentos (ao menos a maioria deles) o tempo todo. E com o 11º não surtiria outro efeito.

Mas julgar alguém é algo muito complexo.

Seria muito melhor que nos limitássemos a pensar, fazer e compartilhar o que temos de melhor.

Se o outro te parece pouco prático, pouco inteligente, pouco capaz, procure considerar que ele está em um estágio de desenvolvimento diferente do seu e que é bem provável que como você o ultrapasse um dia.

E considere também, que se você perder seu tempo, com o dedo em riste, julgando-o, corre o risco de perder o trem da história, estagnar e ser ultrapassado por ele. Aí, vai reclamar, não vai entender o que ou como aconteceu.

Além do que, nem todos gostam de melancia....

Julgar os outros pelo que apreciam, também é uma bobagem.

Você gosta dos filmes de Ingmar Bergmann?

Seu vizinho prefere os da Xuxa?

Então vai cada um assistir ao que gosta!

Vão discutir prá que?

Pense cada um se sente bem com algo diferente.

Ou você procura sua turma e convive bem com as outras ou esse nosso mundo jamais terá a chance de melhorar.