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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Medo e Resignação

MEDOS E RESIGNAÇÃO:


A diversidade religiosa e filosófica disponível por aí, ”no ar” captadas pela mente coletiva, influencia a todos independentemente da linha de pensamento que você adotou.

Em uma observação simples, é possível percebermos que o respeito desejado pelas religiões, na verdade é captado pela maioria das pessoas de uma outra forma: o medo.

E o medo paralisa mais do que correntes.

E temos a tendência não só de estabelecê-lo em nossas ações como de incuti-lo naqueles que estão sob nossa responsabilidade, com o intuito de educar.

E temos medo de que?

De praticamente tudo. Da doença, dos perigos reais e imaginários, do julgamento social, de perdas, de situações que poderiam acontecer da velhice, da morte e especialmente do julgamento divino.

Aliás, nada é mais assustador do que imaginar que há alguém em algum lugar fazendo anotações no caderninho preto sobre todas as bobagens que você faz na vida...

Disse assustador? Para a maioria sim. Para outros não, mas no mínimo é inconveniente. Um big brother universal...

Será que o cara teria tempo e interesse nisso mesmo? Acho que não. Ele ficaria maluco com tantas travessuras!

A não ser que tenha assessores...

Mas não quero ser apedrejada por questionar essas coisas.

Fico com a corrente que diz que o cara está em nós, ou aquela que chama isso de energia universal. Ou ainda que somos todos partes do Uno. Parece-me mais viável.

Sei que a fé, dá muita força às pessoas. Hoje em dia até os médicos antes tão céticos acreditam nisso.

Tive amigos e parentes ateus. Todos muito inteligentes. Mas quando o bicho pega, as coisas se tornam mais difíceis é duro não ter ao que ou a quem recorrer.

E será que é preciso alguém lá não sei onde prá fazer algo por nós ou o que tentamos é fugir da responsabilidade por nossos feitos e pensamentos?

Nisso, gosto da ideia do livre arbítrio, me parece mais madura.

Enfim, independente da fé em Deuses ou não, o certo é que não há muitas diferenças entre os mandamentos de todas as religiões, e há muita similaridade entre elas e as normas de convivência social.

A pergunta maior é: O que almejamos?

Tá, todos queremos dinheiro, saúde, amor e se possível beleza, sucesso, reconhecimento e outras coisa.

Mas no fundo, a busca é pela tal felicidade, certo?

Então porque tenho a impressão que as pessoas se esforçam tanto para serem infelizes?

E aqui cabe um parênteses: pessoas que me conhecem melhor, pessoal ou virtualmente podem questionar as coisa que vou dizer daqui prá frente. É que como todo mundo, já passei por fases baixo astral também. Só que depois de tantos anos de busca e graças à ajuda de amigos mais convictos sobre as descobertas feitas, deixei de ser cética e teimosa e passei a deixar a coisa fluir sem resistência. E pasmem, descobri o óbvio! Funciona.

No meu caso, o fato de ter feito Psicologia e viajado por tantas religiões diferentes complicou a coisa. O excesso de informação religiosa somado ao conhecimento da ciência da alma entram em um conflito inevitável quando na verdade nem deveriam ser confrontados.

Muitos me influenciaram, especialmente Massaharu Taniguchi da Seicho no ie, Kardec, todos os pensadores da Psicologia e da Psicanálise, em especial Jung e Rogers, e um ex colega de profissão, que a deixou, aliás, pela pressão sofrida por suas afirmações espiritualistas, Luis Antonio Gasparetto.

Resisti imensamente, como muitos a coisas do tipo “O Segredo”, mas, quando voltei a ser um ser menos crítico, parei prá ver, e constatei o que muitos sabem. Não há novidades ali, o que eles dizem é o básico. A diferença fica por conta da super produção tipicamente norte americana que deixa tudo com uma cara meio marqueteira. E claro, tem sempre como objetivo, o lucro.

E eles estão errados? Claro que não!

Prá ter dinheiro, você tem que se penitenciar?

O lance, como já dissemos, não é a felicidade?

Então vamos à pergunta:(continua no próximo post. A pergunta? : Felicidade, onde estás que não responde?)

6 comentários:

  1. Vivemos atrás de tantas coisas, e muitas vezes a busca de resultados mais complexos nos impede de enxergar como a felicidade caminha do nosso lado a todo momento. Se pensarmos no significado da palavra, felicidade vem como paz interna. E como ela vem? Acho que vem como resultado das nossas ações diárias: o sorriso e o abraço gostoso das pessoas que nos cercam, o olhar daquela criança que nos ouviu e entendeu o que queríamos dizer, descansar com o pé para cima no sofá e observar as fotos dispostas, ler e escrever aos amigos virtuais. Ou ainda observar o que acontece, independente da sua ação: a flor que se salvou da destruição quase que total pela arte do cachorrinho no jardim, o pão que veio quentinho da padaria, o texto que apareceu por acaso na sua frente, trazendo respostas para aquilo que estava procurando... e assim vai :)

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  2. Nunca concordei tanto com um texto. Muito interessante e bom... Experimente este http://helenyfalando.blogspot.com/2010/08/essa-tal-felicidade.html

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  3. No comparto mucho lo de la religion ni las doctrinas ni mucho menos los dogmas pero si estoy de acuerdo en que las cosas pequeñas y la realizacion del ser humano como persona llevan a la felicidad...pongo un ejemplo el alafabeto esta compuesto de 24 letras y se pueden formar millones de palabras con ellas, las notas musicales solo son 7 y de ellas se pueden componer millones de canciones....llevar un vida sana, hacer deporte y tener buenos habitos nos llevan a ser felices y saludables...ahi esta la felicidad... simple y llanamente en cosas sencillas...
    Saludos desde Colombia

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  4. A felicidade que está lá dentro, quando paramos de resistir e voltarmos a ser e exercer a nossa natureza espiritual, independente do caminho escolhido de maneira saudavel entendo que o que vale é o AMOR e este quer sempre o bem. Aquele bem que tanto queremos para nós, este desejamos ao outro, sem dores.
    Caminho longo, mas necessário aos que buscam a tal da Felicidade.
    Parabéns!!
    Adoro você e suas palavras sinceras!
    Bjoo*

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  5. A busca pela felicidade se torna um sacrificio tão grande que parece, que quando alcançamos pelo menos parte dele, já estamos felizes só por parar de correr atrás dele.

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  6. Texto bastante lúcido e reflexivo.Particularmente,não questiono a existência de Deus, o criador e mantenedor do universo,porque sou exemplo vivo de sua existência.E o livro mais indicado para se conhecer e se ater a verdade, ainda é o livro dos livros:A Bíblia.E ninguém fica indiferente a essas verdades depois de tê-la lido.O melhor exemplo de suas verdades são nos apresentadas através dos acontecimentos sociais,politicos e religiosos atuais; aos quais suas profecias teem se cumprido concomitantemente aliados a esses fatos,tais quais como foram prenúnciados.
    Parabéns Patrícia,pela relevancia do seu texto!

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