sino

terça-feira, 26 de abril de 2011

Felicidade

FELICIDADE! ONDE ESTÁS QUE NÃO RESPONDE?









Se há um ser que nos criou, que todos chamam de pai, não deveríamos acreditar que ele quer nosso bem?

Agora, qual pai, mesmo o divino, pode fazer tudo pelo filho?

No máximo pode oferecer ferramentas, mas usá-las é tarefa individual.

Vocês já notaram pessoas que nos parecem com a vida ganha, que tem tudo o que se pode querer, mas vivem lamentando? Ou então com um discurso sobre a inevitabilidade do sofrimento, da luta constante na busca de seus objetivos? Aquelas que decretam que tudo é difícil, complicado?

Notaram também aquelas que apesar de terem muito pouco, acumularem situações das quais fugiríamos estão sempre bem, com um sorriso no rosto, levantando e indo em frente?

Pois é. O que é felicidade? Onde podemos encontrá-la?

Experimente acordar um belo dia e dizer: Sou feliz. Mas diga com convicção, com vontade mesmo. Claro que muitos vão se sentir ridículos. Mas pense... de onde vem sua resistência? Alguns dirão que serão felizes quando encontrarem o grande amor de sua vida, outros quando tiverem uma quantia x de dinheiro ou adquirirem determinado bem material. Há também, aqueles que por sofrerem com uma doença incurável dirão que não podem ser felizes com ela. E o pior de tudo: os que se consideram incapazes de felicidade por estarem sós.

Tudo errado. Sério!

Quer ver?

Grandes amores, só trazem a felicidade se você for feliz. Quem se sente bem ao lado de alguém eternamente insatisfeito ou que só vê a felicidade lá na frente, dependente de alguma outra conquista?

E o pior é que essas conquistas nunca serão suficientes. O que elas nos proporcionam é uma alegria momentânea, mas logo a seguir, desejaremos outras coisas e assim muitos passam a vida, de galho em galho, de etapa em etapa sem nunca chegarem a tal felicidade.

As doenças são um caso mais complexo. O grande medo é o da morte. Mas isso é a única certeza que temos. Todos vamos morrer, e não temos como escolher as circunstâncias. Porque fazemos da morte então um grande desastre? Porque nos surpreendemos tanto?

Tá certo, eu também tenho dificuldades com as perdas. Todos temos.

Mas não podemos nos enganar dizendo que o que sentimos é pelo que se vai (ou no caso do doente terminal, pelos que ficam). O sentimento em questão tem outro nome: egoísmo. Queremos as coisas do nosso jeito. Só que com a morte, esse pensamento não funciona.

Quanto aos doentes, posso falar de carteirinha, convivi com muitos deles como estagiária em um hospital no setor de oncologia. Foram experiências incríveis. A maioria de muita tristeza. Mas posso garantir que há aqueles que optam pela felicidade no tempo que lhes resta. E isso apesar das dores, dos efeitos dos medicamentos, de tudo. Quando a pessoa decide que quer ter o melhor nos seus últimos tempos, ela só tem a lucrar com isso, e lucram também os que estão à sua volta, tenham certeza disso.

Por fim, os mais equivocados são aqueles que se dizem infelizes por serem solitários.

Todos somos sozinhos. A companhia alheia é um complemento agradabilíssimo, mas não é condição para sermos felizes.

Se não estivermos bem em nossa própria companhia, ninguém estará. Se não nos bastarmos e não nos amarmos, ninguém será capaz de fazer isso por nós.

Sobre essas questões, posso citar as palavras de Chico Xavier em seu livro Ideal Espírita:

“-” “Se você sofreu prejuízos materias a reclamação é bomba atrasada, lançando caso novo.”

- “Se perdeu alguma afeição, a queixa tornará você uma pessoa menos simpática junto a outros amigos”

-“Se deixou alguma oportunidade valiosa para trás, a inquietação é desperdício de tempo.”

- “Se você praticou um erro o desespero é porta aberta a faltas maiores”



O que estou querendo dizer ao reproduzir essas falas?

Que você deve deixar o mundo cair na sua cabeça e fazer de conta que nada está acontecendo como não reclamar de perdas materiais ou afetivas, perda de oportunidades, ou ainda não dar bola para arrependimentos?

Não é bem isso. Trata-se da necessidade de se refletir sobre essas palavras!

Ficar parado reclamando das perdas materiais vai te dar o que? Nada, com certeza. No máximo desânimo e menos condições de recuperar o que é seu.

O ideal é seguir adiante, buscar novos meios de alcançar o que quer ou investir naquilo que você já faz com força e determinação.

Chorar por uma afeição perdida dará aos que estão à sua volta uma imagem e uma sensação tão desagradáveis que podem afastá-los de você. Claro que em alguns momentos queremos o carinho e a atenção dos amigos, mas já vi gente chorar e reclamar o fim de um relacionamento por anos à fio! Aí, ninguém agüenta!

Além disso, será que não dá prá focar nos momentos e nas experiências felizes que você teve no relacionamento terminado? Pense bem! Foram experiências valiosas e muitas delas te trouxeram ótimas sensações, não foi? Se agir assim, você diminui a angústia, abastece sua vida de ferramentas para lidar com novas relações que com certeza vão surgir. Ou você é capaz de negar que o ser especial em que acredita tem ótimos planos para você?

Certa vez, Jô Soares fez uma declaração interessante. Disse que quando alguém lamentava que seu casamento não tivesse dado certo ele respondia: Como assim? Deu certo sim, por 20 anos!

Quando deixar uma oportunidade passar, ao invés de se desesperar, aprenda e não perca as próximas! Reclamar, lamentar não vai fazer o tempo retroceder e permitir que você aja de forma diferente!

Cometeu erros? Tente repará-los, admita-os, mas na maioria das situações, se você parar para pensar verá que não foram erros, mas aquilo que você pensou ser o melhor a ser feito ou dizer naquele momento, naquelas condições. Então, perdoe-se.

Auto condenações o levarão à busca de penitências, de pagamentos! Perdoar-se te dará liberdade e com ela a possibilidade de seguir novos e melhores caminhos!

Você pode alegar que só Deus (ou o nome que queira dar), pode perdoar. Mas veja bem. Ele não quer o seu bem? Então porque não te daria os meios para continuar? Porque e para que iria querer que você passasse dias da sua existência travado em lamentações.

Tenho muita experiência com pacientes deprimidos. Garanto a vocês que na maioria dos casos, a depressão os acometeu por terem sido contrariados.

Temos o péssimo hábito de projetar-nos outros nossas expectativas. Imaginamos que o filho será assim, o marido assado, a amiga deverá reagir de tal forma.

Quando as pessoas tem reações diferentes da que esperamos, entramos em um estado de decepção total, nos frustramos e a depressão se instala.

Com a tal falta de perspectiva acontece o mesmo. De quais perspectivas falamos? Falamos daquelas metas que traçamos para nossas vidas. Mas existem outras possibilidades sabia? Que tal encontrá-las?

Isso na verdade Foi o que fizeram muitas pessoas cujos casos tornaram-se conhecidos de todos.

Um dos casos mais famosos no mundo todo foi o de Nelson Mandela. Os anos de prisão, não fizeram com que desistisse de seus planos.

Quantos casos conhecemos de pessoas que foram combatidas a vida inteira sem nunca desistirem de seus propósitos? Na verdade, todas elas estavam defendendo o que levavam no coração, na alma, as maiores fontes de nossa força.

Fazer apenas aquilo que nos determinam quase nunca nos traz bem estar.

O que nos dá uma sensação de plenitude é a conquista do que realmente nos dá a sensação de alívio, de prazer duradouro. E isso dificilmente vem de coisas materiais ou de disputas acirradas que em pouco tempo “perdem a graça” e são substituídas por outras.














































Um comentário:

  1. a felicidade sempre estara no esconderijo menos suspeito em nós - dentro da alma! bjs e estou seguindo, se quiser retribuir!!! bj

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